Morte Súbita

segunda-feira, 9 de junho de 2014.
Morte Súbita                                                                     

Um dos melhores filmes de suspense envolvendo animais

Nota: 9,0

Este filme mesmo tendo suas limitações o diretor, produtor e roteirista Greg McLean, conseguiu a missão de fazer um ótimo filme, afinal filme de terror envolvendo a natureza no caso animais, não é o tipo de coisa muito apreciada pelo público de terror. Na verdade nem sei como o filme Crocodilo do consagrado diretor Tobe Hooper teve tantas sequências, junto da franquia Pânico no Lago. Enfim, como crocodilo não é o tipo de coisa que assusta então os únicos recursos seriam um bom roteiro e muito suspense, e foi isso que o Greg McLean fez. O nome deste filme original é Rogue, mas o tradutor parece que não sabia dar um nome apropriado e chamou de Morte Súbita.



Greg McLean é um diretor australiano sem muita experiência em filme, além deste filme ele só dirigiu Wolf Creek: Viagem ao Inferno de 2005. Morte Súbita se passa na Austrália, onde um grupo de turistas vão ao país para conhecer os grandes lagos repletos de crocodilos, mas a embarcação usada para levar os turistas, não rendeu só alegrias, também trouxe transtornos. Os protagonistas desta trama é o crítico de uma revista Pete McKell (Michael Vartan) e a dona da barca Kate Ryan (Radha Mitchell). Ambos estão no barco com outros turistas, e quando o roteiro acaba e a embarcação estava já preparada para voltar, eis que um dos turistas consegue enxergar de longe um "clarão". A Kate convencida de que se trata de um sinalizador de algum barco precisando de ajuda, se projeta em um rio com o seu barco para resgatar os tripulantes do tal barco.



Chegando próximo a duas ilhas, ninguém percebe a presença de nenhuma pessoa, ou embarcação passando por algum perigo. O barco continua navegando e mais um pouco observam um barco terminando de afundar, sem ninguém morto ou em perigo suplicando por ajuda. Sem ninguém entender apenas observa o barco desaparecendo da vista dos turistas, com isso o barco é atacado por baixo, danificando a ponto de começar a afundar, para desespero do grupo. Os tripulantes do barco Suzanne como é chamado pela Kate, faz um desembarque de emergência em uma ilha, mas o inesperado acontece: O rio tem maré, e se o grupo não arranjar uma solução rápida, a ilha ficará submersa deixando os turistas vulneráveis aos ataques do crocodilo assassino.

Diante disto é que o cinéfilo percebe que o filme está começando e tudo isso que passou podemos dizer é um prólogo para entender a história. Os problemas do grupo começam a surgir, o rádio do barco ficou caído no chão, no momento de desespero do grupo, o que deixou molhado impossibilitando de funcionar, e outros acessórios de emergência como o sinalizador e outros medicamentos se perdem no rio e além de não terem comunicação todo mundo tem que agir rápido antes da água invadir a ilha e ir para a outra ilha, que é segura e  não é invadida por crocodilos. Contudo isto não é uma missão fácil até mesmo por ter idosos.

É nessa parte do filme que origina a maioria das mortes, e o diretor teve o talento de escolher os personagens certos para morrer, pois os personagens atacados pelo crocodilo de 4m era os menos carismáticos e nem tinha grande importância para a história se desenvolver. O Greg McLean é o tipo de diretor que fez excelentes trabalhos, como Morte Súbita e Wolf Creek que obteve uma boa aceitação da crítica, não consegue trabalho, ou abandona a profissão de diretor, simplesmente some. Segundo o site Wikipédia o diretor tem uma empresa chamada GMF ou seja Greg McLean Films, e que a empresa de Greg já produziu diversos comerciais para TV, vídeo institucionais e vídeo clipes. O filme Morte Súbita foi produzido sob nomes fortes do cinema com assinatura da Dimension Films e Village Roadshow Pictures, esta última muito conhecida por fazer bastante títulos da Warner Brós como Matrix, A Casa de Cera, Constantine entre outros.

Em uma das tentativas de atravessar o rio para trocar de ilha a Kate é atacada pelo crocodilo, o crítico de revista Pete McKell é o único que se importa com a moça e com a ajuda do cão vira lata dela faz de tudo para resgatar a Kate. Ao que parece esse esforço todo tem um preço: o personagem do Michael Vartan é apaixonado pela Kate. E ainda que a Kate tenha sido salva de inúmeros perigos, tenha sobrevivido ao ataque do réptil ela não retribuiu ao amado no fim do filme. Contudo não vejo que isto atrapalhe a obra, logo uma mulher demora hoje em dia para dar sinais de que está a fim de um parceiro deixando a obra mais realista e porque este tipo de final onde os protagonistas namoram já está muito clichê, deixe isto só para o agente 007 James Bond, que sempre termina faturando a chamada "bond girl".



Ainda que o filme seja bom, a obra do Greg apresentou defeitos mesmo por questão de detalhes, como a capa do DVD lançado no Brasil, uma capa muito ruim que não atrai ninguém a comprar desde que a pessoa conheça já a obra (eu comprei apenas para postar neste blog mesmo, afinal quando comprei o DVD este filme era desconhecido para mim). O título nada a ver, porque Morte Súbita? E mesmo o título sendo inadequado para um filme que se trata de ataques de crocodilo, o filme tem um trilha sonora de muito mal gosto. Não que estes detalhes estrague o filme, mas parece que nenhum filme quer ser 100% bom em todos os aspectos!



  O filme recebeu a nota 6,3 no IMDB. Nada mal para um filme que se você olhar a lista de lá de baixo vai demorar um bocado até chegar esta nota. Entre tantos títulos, esta é uma nota boa. Então se você não sabe o que assistir no próximo final de semana, fica a dica para assistir com a galera. Favor não confundir com um filme de ação do Van Damme lançado em 1995, sob este mesmo título. Abaixo segue o trailer do filme legendado.




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Dead Mary: A Possessão

domingo, 1 de junho de 2014.
Dead Mary - A Possessão

Nota: 5,0

Um filme para se assistir de dia...   Se não você dorme

A resenha de hoje é sobre um filme chamado nos EUA de Dead Mary, mas que no Brasil resolveram colocar um subtítulo de A Possessão. Lançado no ano de 2007, este filme é muito ruim, as atuações são péssimas e o roteiro estragou o enredo. O filme tem lá suas qualidades como atrizes bonitas e uma maquiagem que ficou muito boa na morte do Matt (Jefferson Brown) o namorado da Kim (Dominique Swain) mas no geral morre os elogios aí. O diretor Robert Wilson também tem pouca experiência apesar de ter feitos todos de terror, ele ainda dirigiu Mutação Assassina. 

O enredo se passa numa casa de campo, onde tem vários amigos e todos são amigos de faculdade. Depois de mais de meia hora falando é que os personagens resolvem brincar de Dead Mary, ou seja demorou meia hora para a história começar, detalhe que a lenda americana é chamada de Bloody Mary, mas eles preferiram mudar o nome para Dead Mary, até aí não vejo problema, e o filme poderia demorar pra começar o clima de terror desde que realmente houvesse terror, o que não ocorreu.



Após a brincadeira de falar no espelho 3 vezes o nome da lenda, num banheiro escuro iluminado as velas, o Matt é assassinado pela Eve, em um bosque depois de escutar uns barulhos assustadores e que posteriormente chega a namorada do Baker um homem dos três casais existentes na casa (somente a Eve não tinha namorado). A Lily no caso chega com marcas de sangue, e a assassina sai limpa da casa após minutos ter ocorrido o crime, vai entender né?!!! Todos os amigos vão ver o amigo morto, na cena encontram o Matt todo desfigurado, numa cena que a maquiagem ficou tão bem feita, que a foto da cena é a divulgação do filme e o ápice do filme mesmo, é onde o cinéfilo pensa: "agora sim vai ficar tenso".

Mas tudo não passa de uma impressão do telespectador, os amigos descobrem que é necessário queimar o corpo da pessoa possuída pelo demônio, e chegam a retirar uma parte da gasolina dos carros, que seria usada na fuga pra sair do local no intuito de queimar os amaldiçoados, O filme foge da proposta repare a sinopse: "... Quando o grupo decide se divertir com o diabólico jogo 'Dead Mary', liberta acidentalmente um vingativo espírito que acaba por possuir um a um. Enquanto o demônio os força a se voltarem uns contra os outros, cada um enfrenta uma difícil e terrível escolha. Você retalharia o seu melhor amigo em pedaços para sobreviver? Bem... a escolha é sua". No entanto ao assistir percebe-se que a história focou foi na briga para saber quem matou Matt. Decepção para quem leu a sinopse e achou que veria um Evil Dead anos 2000.

Depois de muita discussão para saber quem matou Matt, e ninguém descobrir o assassino, fica um impasse dentro da casa de ninguém confiar em ninguém. Realmente os amigos vão sendo possuídos pelo espírito diabólico, mas nada que assuste, é que eu discordo da classificação ser 18 anos. O diretor conseguiu a proeza de fazer um filme sobre demônios ruim, uma categoria do terror que não tem como dar erro, não tem como não ser assustador... Mas Robert Wilson conseguiu! Nem sei como a Universal teve coragem de lançar um filme tão ruim, suspeito até que apenas houve a distribuição por parte dela, não houve qualquer participação na produção.



Uma falha grotesca realizada no filme é que nem todos os fatos foram explicados. O que aconteceu com o Todd, dono da casa que organizou o fim de semana com os amigos, o cara parecia ser super popular entre os amigos e nunca chegou na casa? Entrando na reta final do filme, a jovem Amber mata seu namorado Dash com fogo, e o filme termina sem explicar o que aconteceu após a Kim matar a Eve ao perceber que sua colega era hospedeira de um demônio, aparecendo os créditos. O filme apesar de não ser bom obtive o lucro de fazer a resenha de uma obra esquecida no tempo, e que mesmo o filme não sendo bom, tenho o orgulho de ter feito a resenha para este blog. Abraços e até a próxima postagem.     


O filme recebeu a nota 4,5 no IMDB, nada mal para um filme de baixo orçamento, porque para quem não sabe a estratégia usada para o filme ficar barato é rolar o filme em um cenário só. Abaixo o trailer oficial do filme.



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